Objeto de prazer
Objeto de prazer
Evandro Calafange de Andrade
Não vou mais cair
Na conversa desse teu olhar
Que só me ilude
Que quer me ver nua
Acha que nasci pra ser sempre tua
Que me deixa desarmada
E nunca aconchegada em teus braços.
Quando caio
Você não me levanta
Apenas me ver como o filé
Do teu jantar gourmet
Baby, não se iluda
Afinal, sou eu quem te devora
Como se delicia de uma xícara de café.
Não vou ser mais teu travesseiro
Pois, me olho no espelho
E me vejo além da tua altura
Baby, não sou mulher pra você
Então, preciso te dizer:
Você quem foi meu objeto de prazer.